COMENTÁRIO

É dificil falar sobre Geralda Majela Ferreira sem superlativos. Sem o saber ou pretender ela escreveu capítulos importantíssimos no livro da sua vida.. Geralda inspirou e motivou as pessoas a fazer e não esperar acontecer!

QUEM FOI GERALDA MAJELA FERREIRA

Em 30 de março de 1909, Ambrozina Cândida da Silveira e Benedicto Martins Ferreira deram à Itapanhoacanga, Estado de Minas Gerais, Brasil, um presente que a pequena vila jamais esqueceria: Geralda Majela Ferreira, que ficou famosíssima e respeitada como Dona Geralda.

Nascida em uma época em que as feridas causada pela escravidão (1535-1888), ainda sangravam, o fato de ser mulher, negra e pobre não a intimidou. Desde cedo ela demonstrou grande interesse e curiosidade sobre todos os assuntos.

INFÂNCIA E EDUCAÇÃO

Dotada de múltiplos talentos, Geralda fez bom proveito dos ensinos disponíveis em Itapanhoacanga que, na época, não passava do terceiro ano primário, mas havia, todavia, ênfase no ensino de conhecimentos gerais. Além de ler, escrever e contar, ensinavam teoria musical, teatro e arte artesanal, bordado e pintura. Em música, ela aperfeiçoou com Benedicto, que era, além de escrivão, delegado e ferreiro, excelente músico também. Com Ambrosina, Geralda praticou a costura em máquina de pedal, máquina que se encontra ainda hoje em excelentes condições.

Geralda, tinha apenas o terceiro ano primário, mas pode-se dizer que graduou na UFV-Universidade da Força de Vontade, onde também fez Mestrado em Curiosidade. Ela sempre fazia perguntas inteligentes aos padres, juízes, doutores e políticos quando surgia uma oportunidade, e assim ela aprendia coisas novas ou esclarecia dúvidas.

Além de Geralda, Benedicto (foto não disponível) e Ambrozina tiveram José e Figênia. Ambrozina faleceu jovem. José e Figênia mudaram para Belo Horizonte em busca de trabalho. Geralda casou-se em 04 de janeiro de 1941, com Joaquim Ribeiro de Souza. Para o enxoval do seu casamento, ela pintou à oleo, fronhas, lençóis e toalhas de mesa; outras peças ela bordou em estilizado richelieu. Joaquim e Geralda permaneceram em Itapanhoacanga e zelaram por Benedicto que faleceu aos noventa e dois anos de idade.



Joaquim Ribeiro de Souza

Geralda Majela Ferreira

Ambrozina C. da Silveira

Jose Martins Ferreira

Figenia M. Ferreira